Pesquisadores da Unicamp apresentaram uma solução baseada no conceito de IoT (Internet da Coisas) para otimizar o cultivo de uvas nas vinícolas brasileiras. Dentre outras coisas a solução proposta tem como objetivo implementar a automatização da irrigação, a detecção de focos de incêndio (com sensores de umidade e fumaça) e de pragas e doenças, promovendo um menor uso de defensivos agrícolas.
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| Infraestrutura empregada na solução |
Para viabilizar a solução eles propõem uma rede conectada a sensores e atuadores espalhados pela plantação. Os sensores ficando encarregados de fornecer dados sobre a temperatura, umidade do solo, do ar... E os atuadores, que conectados ao fornecimento de água, são responsáveis por abrir e fechar as válvulas de irrigação. Havendo também a presença de um drone, responsável por registrar e armazenar imagens de toda a plantação.
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Os dados coletados da plantação (pelos sensores e pelo drone) são enviados para a nuvem e utilizados em algoritmos de aprendizagem de máquina, que por sua vez tomam decisões sobre a plantação: se a intensidade da irrigação deve ser alterada, se as uvas devem ser colhidas, se é necessário aplicar defensivos agrícolas ou se há um foco de incêndio. Além, é claro, de estarem disponíveis para acesso em tempo real através de um smartphone ou um tablet.
Uma sistema semelhante foi implementado pela empresa Libeluim numa vinícola na Espanha, que teve um ganho de 30% de produtividade. A empresa Ericsson, do ramo de IoT, também aplicou IoT ao plantio de uvas na Suécia:
Referências:
ROSSANEZ, Anderson.; et al. Internet of Grapes (IoG): Uma Soluçáo para o Cultivo de Uvas (2018).
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